Mudanças Climáticas
- EAS AMBIENTAL
- 9 de jan. de 2018
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Mudança climática é o nome que se dá ao conjunto de alterações nas condições do clima da Terra pelo acúmulo de seis tipos de gases – como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) – na atmosfera, emitidos em quantidade excessiva há pelo menos 150 anos, desde a Revolução Industrial, através da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, e do uso inadequado da terra com a conversão das florestas e da vegetação natural em pastagens, plantações, áreas urbanas ou degradadas.
Estes gases – também chamados gases de efeito estufa – formam uma espécie de cobertor na atmosfera, que impede que os raios solares que incidem sobre a Terra sejam emitidos de volta ao espaço, acumulando calor e provocando o aumento da temperatura na sua superfície, assim como ocorre numa estufa de plantas. São gases que sempre estiveram presentes na composição da atmosfera, mas estima-se que há atualmente acúmulo de cerca de 30% a mais do que havia antes da Revolução Industrial, e a sua emissão continua crescendo, o que altera as condições climáticas naturais anteriores.
As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis; no tratamento dos resíduos sólidos; no desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias em determinados processos de produção.
Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases, regulados pelo Protocolo de Quioto, conforme observado na tabela a seguir:

O Brasil assinou e ratificou a Convenção Quadro de Mudança do Clima e o Protocolo de Quioto, que embasam as diretrizes da Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), instituída em 2009 pela Lei 12.187/2009.
Algumas práticas adotadas pelas indústrias que podem, além de reduzir as emissões de GEE, também promover eficiência do processo e redução de custos:
Eficiência energética
Utilização de combustíveis e fontes de energias renováveis
Reciclagem e reaproveitamento de resíduos
Utilização de materiais renováveis, com menor intensidade de emissões de GEE
Promoção de práticas sustentáveis de manejo florestal, florestamento e reflorestamento
Redução de emissões de metano por meio de sua queima ou aproveitamento para a geração de energia.
Fontes: FIESP e Apoena
O nível da poluição ambiental no planeta é igualada a burrice dos homens.
Edy Gahr
Engenheira Ambiental e Sanitária
Mariene Bonfim Holanda
BR
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